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Política Sábado, 22 de Novembro de 2025, 12:00 - A | A

Sábado, 22 de Novembro de 2025, 12h:00 - A | A

Taxa de sindicalização volta a subir após dez anos em queda, aponta IBGE

Trinix

As centrais sindicais consideram positivo o registro de aumento do número de trabalhadores sindicalizados no país, após um período de dez anos em queda.

Nesta quarta-feira, o IBGE divulgou que, em 2024, a taxa de sindicalização passou de 8,4% (8,3 milhões de pessoas) para 8,9% (9,1 milhões de pessoas).

Em relação ao início da série histórica, em 2012, houve uma redução de 7,2 pontos percentuais, quando a taxa era de 16,1%. Para as entidades, “o avanço atual expressa a força da organização coletiva e o papel decisivo dos sindicatos na defesa dos trabalhadores”.

“Após a reforma trabalhista de 2017, com sua ampla retirada de direitos e desvalorização do trabalho, cresceu a compreensão de que somente a ação coletiva organizada é capaz de promover conquistas, garantir proteção social, enfrentar desigualdades e influenciar políticas públicas.

A expansão de acordos e convenções coletivas, a atualização de cláusulas econômicas e sociais e a retomada de mesas nacionais e setoriais de diálogo produziram resultados concretos, aumentando a confiança dos trabalhadores em suas entidades representativas”, afirmam as entidades, em nota.

A nota destaca que o aumento da sindicalização é fruto também da geração de empregos formais e o crescimento das contratações no setor público. Segundo o documento, esse cenário decorre da “reconstrução do Estado como indutor do desenvolvimento e do reposicionamento do trabalho na agenda nacional”.

Apesar da alta, as entidades afirmam que persistem desafios, especialmente os efeitos da reforma trabalhista, como a desvalorização do trabalho e o enfraquecimento das entidades representativas.

As centrais reiteram o compromisso de lutar pela recomposição dos direitos perdidos desde 2017 e afirmam que a tendência de aumento da sindicalização confirma que “sem sindicato forte, não há democracia sólida, nem justiça social.”

A nota é assinada pelos presidentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB

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