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Esporte Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 06:08 - A | A

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Brasil bate recorde de medalhas no Mundial de Atletismo, mas iguala pior número de finais em 32 anos

Apesar das três medalhas, delegação, formada por 47 atletas, atingiu apenas três finais

Da Redação

A campanha do Brasil no Campeonato Mundial de atletismo, encerrado neste domingo, em Tóquio, no Japão, pode ser visto de duas maneiras: a mais positiva é com relação às medalhas, foram três, uma de ouro e duas de prata, o melhor resultado da história. Mas, se a base for o número de finais obtidas, foram apenas três, igualando o pior desempenho dos últimos 32 anos.

As medalhas conquistadas por Caio Bonfim (ouro nos 20km e prata nos 35km) e Alison dos Santos (prata nos 400m com barreiras) não podem esconder o desempenho abaixo do esperado da delegação brasileira. Além da final de Alison, apenas outras duas finais foram alcançadas: Izabella Rodrigues em nono no lançamento do disco e Juliana Campos a 13ª no salto com vara.

No Mundial de atletismo, as provas de pista têm, em sua maioria, oito atletas participando das finais. Nas provas de campo - lançamentos e arremessos - são 12 que participam da luta por medalhas. Não há, porém, uma contagem de "final" para as provas de marcha atlética, maratona e decatlo, já que são disputadas em forma de final direta. Assim, há duas maneiras de se avaliar: a quantidade de finais e a quantidade de atletas no top 8 das provas.

Nota-se que o Brasil chegou a três finais, mas em duas delas as atletas não ficaram no top 8. Iza Rodrigues, no lançamento do disco, passou para a decisão entre as 12 primeiras, mas ficou em nono na decisão. Juliana Campos foi à final do salto com vara, mas acabou classificada em 13º lugar. Foram três top 8 no Mundial para o Brasil, todos nas medalhas: Alison com prata nos 400m com barreiras e as duas medalhas de Caio.

As três finais atingidas neste Mundial igualam o pior desempenho no quesito em 32 anos. Desde o Mundial de 1993, o país teve três finais em 1997, 2001, 2005 e 2015, mas nunca um número abaixo deste.

No Mundial deste ano, esperava-se muito que Luiz Maurício, no lançamento do disco, e o revezamento 4x400m chegassem à decisão. Luiz ficou longe da vaga, enquanto o revezamento foi desclassificado por conta de uma queima na passagem do bastão. Almir Cunha, no salto triplo, ficou a apenas 4 centímetros de um lugar na decisão.

Vale comemorar as medalhas de Caio e Alison, que colocaram o Brasil no top 15 do quadro de medalhas. Mas vale um grande ponto de atenção para o restante da delegação, que acabou ficando com resultados bem abaixo do esperado.

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