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Política Sexta-feira, 05 de Setembro de 2025, 08:29 - A | A

Sexta-feira, 05 de Setembro de 2025, 08h:29 - A | A

Anistia: Alcolumbre consegue apoio no STF para redução de penas, mas sem anistia para Bolsonaro

Centrão e extrema-direita querem anistia ampla que proteja Bolsonaro, mas encontram resistência no Senado, no governo e no STF

Da Redação

A articulação para uma possível anistia aos envolvidos no 8 de janeiro ganhou força nos bastidores de Brasília, com pressão de diversos setores da política. Ao longo dos dois primeiros dias de julgamento, surgiram especulações sobre uma possível anistia a Jair Bolsonaro (PL), uma ação que não só refletiria nos três Poderes, mas também nas eleições de 2026.

No Senado, líderes políticos estão divididos sobre a forma da proposta. Davi Alcolumbre, por sua vez, defende uma alternativa à anistia ampla. Segundo ele, não há apoio majoritário para a proposta, que inclui o perdão a Bolsonaro. Em entrevista, o presidente do Senado afirmou à Folha que rejeita a ideia de uma anistia geral e que trabalhará em um projeto alternativo. Este projeto, já discutido pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conta com o apoio de ministros do STF, uma vez que não envolveria o perdão a quem planejou ou financiou os atos golpistas. No entanto, a resistência do bolsonarismo, que exige a inclusão de Bolsonaro no perdão, tem sido um obstáculo para avançar com essa proposta.

Apesar das divisões, parlamentares de centro-direita e direita cogitam a possibilidade de um meio-termo, que incluiria uma solução negociada para garantir a aprovação da proposta. Nos bastidores, acredita-se que essa estratégia poderia envolver um compromisso informal com ministros do STF para evitar que a corte derrubasse a proposta. No STF, a pressão sobre a proposta de anistia também segue em alta. Alguns ministros consideram mais favorável ao projeto de Alcolumbre.

Líder do PL na Câmara afirmou que não aceitará texto que deixe Bolsonaro de fora da anistia

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder da bancada do PL na Câmara dos Deputados

Deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder da bancada do PL na Câmara dos Deputados

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), se manifestou nesta quinta-feira (4/9) contra uma proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro que não inclua Jair Bolsonaro (PL). Sóstenes Cavalcante afirmou que não aceitará nenhum texto alternativo que exclua Bolsonaro da medida, informa o Metropoles. Ele também criticou a articulação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para uma anistia que seja considerada constitucional pela Corte, afirmando que tal movimentação não deve envolver apenas o presidente do Senado, mas o Congresso Nacional como um todo.

Sóstenes Cavalcante se reuniu ainda nesta quinta-feira (4/9) com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para alinhar os próximos passos sobre a tramitação do projeto que já circula pela Casa. O líder do PL defendeu que a anistia deve abranger todos os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Segundo ele, "não dá para desassociar uma coisa de outra só para suspender alguns crimes. Isso, para nós, não atende a demanda. O que resta ao Congresso Nacional, como preconiza a Constituição, é votar a anistia”.

 

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