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Política Segunda-feira, 03 de Novembro de 2025, 01:25 - A | A

Segunda-feira, 03 de Novembro de 2025, 01h:25 - A | A

Apesar da megaoperação ter sido aprovada, prevalece sensação de insegurança na população, mostra pesquisa

Episódio não alterou sentimento de insegurança e ampliou sensação de que estado do Rio de Janeiro vive 'clima de guerra'

Da Redação

A megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, na semana passada, foi aprovada por 64% dos moradores do estado, mostram os dados da pesquisa Genial/Quaest, mas não resultou no aumento da percepção de segurança do estado: a maioria dos entrevistados relata que, depois do episódio, se sente menos segura, enxerga que o estado está diante de um cenário de guerra e teme a retaliação dos traficantes.

“Os números são muito eloquentes ao mostrarem que a aprovação da operação é muito alta, Mas isso não significa, necessariamente, que as pessoas no estado estejam se sentindo mais seguras ou tranquilas diante da realidade em que vivem”, diz o diretor da Quaest, Felipe Nunes.

Isso porque, o levantamento mostra que, após a operação, somente 35% se sentem mais protegidos e outros 52% afirmam estar menos seguros do que antes. Além disso, 74% relatam temer ações de retaliação dos traficantes.

ALINHAMENTO COM O ESTADO

O estado do Rio, por sua vez, foi descrito como parte de uma “guerra” por 87%, e somente 13% discordaram. Entre os entrevistados, no entanto, 48% disseram que as forças policiais estariam mais preparadas em caso de um confronto, enquanto 44% alegaram que as facções sairiam na frente.

“A percepção é de que o poder público já não tem tanta vantagem em relação às facções. A população reconhece que o Estado não está preparado, enquanto os criminosos são profissionais, organizados, têm estrutura”, acrescenta Felipe Nunes.

Ao serem questionados se o governo do Rio teria capacidade para combater o crime organizado sozinho, 62% responderam que não. Sobre qual instância federativa estaria mais habilitada para assumir a tarefa: 31% afirmaram ser o governo federal, 30% fizeram referência aos governos dos estados, 28% sugeriram que a responsabilidade fosse assumida pelo Exército e 11% não souberam responder.

O levantamento ouviu 1.500 pessoas de 40 municípios do RJ entre 30 e 31 de outubro. A margem de erro considerada foi de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança considerado foi de 95%.

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