Durante a entrega do Prêmio Eficiência e Inovação 2025, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), entre outros aspectos abordados, enfatizou que desde 2019, o governo tem trabalhado para valorizar os funcionários públicos, que realmente fazem o estado funcionar. Que o funcionário é quem garante o funcionamento do estado trata-se da mais absoluta verdade, contudo, não existe de fato reconhecimento do Governo do Estado à atuação do funcionalismo público estadual.
A prova disso é que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessp-MT), constituíram uma Comissão Técnica responsável pelo levantamento de subsídios técnicos e encaminhamentos políticos para recompor os salários dos servidores.
Cerca de 98 funcionários públicos estaduais tiveram os salários arrochados durante o atual governo, com perda calculada em 20%. A desvalorização e achatamento dos salários de 98 mil funcionários públicos estaduais implicou numa perda anual de R$ 129,74 milhões por mês, R$ 1,556 bilhão por ano e 10,114 bilhões/ano. Perda salarial que atingiu negativamente o comércio, setor de serviços, indústria e cadeia da economia em geral de Mato Grosso, em vista dos 20% de desvalorização dos salários do funcionalismo, calculado sobre o valor da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.
GOVERNADOR NÃO HONROU O COMPROMISSO
Durante a pandemia da Covid 19, os salários dos municípios, estados e governo federal e membros dos três Poderes, foram congelados até dezembro de 2021, em decorrência da perda de arrecadação. Na época, o governador Mauro Mendes prometeu que faria pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), logo que a arrecadação de impostos atingisse ponto de equilíbrio.
Já em 2021, mesmo no período da Covid-19, a arrecadação foi satisfatória e tem se mantido superavitária, mas até a presente data o governador Mauro Mendes não concedeu reposição da perda de 20% ao funcionalismo, nem mesmo de maneira parcelada para não sobrecarregar o orçamento do estado e suavizar o pagamento.