Cuiabá, 20 de Dezembro de 2025
  
DÓLAR: R$
Cuiabá, 20 de Dezembro de 2025
  
DÓLAR: R$
Logomarca
facebook instagram twitter whatsapp

Política Sábado, 20 de Dezembro de 2025, 11:12 - A | A

Sábado, 20 de Dezembro de 2025, 11h:12 - A | A

É preciso dar um basta na criação de novos impostos e no descontrole dos gastos públicos, diz CNI

Ricardo Alban, presidente do Confederação Nacional da Indústria, considera desmedida lei que reduz em 10% incentivos fiscais federais para a indústria

DA REDAÇÃO

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que o governo reveja em 2026 medidas que atingiram em cheio a indústria, como a recente aprovação da Lei Complementar (PLP) 128/2025, que reduz em 10% incentivos fiscais para setores da indústria e aumenta para 17,5% a tributação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP). A entidade considera uma violência contra o setor produtivo brasileiro os frequentes aumentos da carga tributária como compensação para a elevação dos gastos públicos.

“É completamente desmedida e descabida a aprovação desse projeto, que impõe perdas para a indústria brasileira que já vem perdendo sua competitividade ano a ano”, enfatiza o presidente da CNI, Ricardo Alban. “Passou da hora de darmos um basta no aumento da tributação sobre o setor produtivo como compensação para as sucessivas altas dos gastos públicos.

A indústria não suporta mais tanta oneração”, acrescenta Alban. Os incentivos fiscais voltados para a Indústria equivalem a R$ 50,9 bilhões, ou 8,3% do total de incentivos fiscais previstos para 2026 (R$ 612,08 bilhões), conforme os mais recentes dados da Receita Federal. De acordo com levantamento da CNI, do total de R$ 19,8 bilhões em incentivos fiscais que o PLP 128/2025 deve reduzir, R$ 9,3 bilhões (47%) vão recair sobre a indústria.

A CNI alerta que só a alta da tributação do JCP poderá impactar em R$ 1 bilhão em aumento de carga para a indústria. A taxa de 17,5% de imposto de renda na fonte incidente de juros sobre capital próprio (JCP) é superior à taxação das bets, que, no mesmo projeto, teve aprovado o aumento gradual da atual alíquota de 12% para até 15%, em 2028.

Outro ponto da lei que vai sobrecarregar em grande medida o setor produtivo é o aumento da tributação pelo lucro presumido, com aumento de 10% no percentual de presunção do lucro no caso da parcela da receita bruta total superior a R$ 5 milhões no ano-calendário.

Comente esta notícia

Canais de atendimento

Informações e Comercial
contato@agendamt.com.br
Telefones de Contato
+55 (65) 992024521
Endereço
Rua Professora Enildes Silva Ferreira, 8 QD 3 sala B - CPA III, Cuiabá/MT 78000-000
Expediente
Jornalista: Adalberto Ferreira
MTE 1.128/MT