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Política Segunda-feira, 18 de Agosto de 2025, 08:55 - A | A

Segunda-feira, 18 de Agosto de 2025, 08h:55 - A | A

Evo diz que eleição não tem legitimidade, e direita promete mudança radical na Bolívia

Da Redação

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales, impedido de concorrer nas eleições gerais disputadas neste domingo (17), afirmou que o voto nulo será o vencedor do pleito, como forma de rejeição a um processo "sem legitimidade".  

"Esta votação vai demonstrar que se trata de uma eleição sem legitimidade", declarou Evo, após votar em uma comunidade próxima a Lauca Eñe, um pequeno povoado no centro da Bolívia, onde seus seguidores o protegem dia e noite para evitar o cumprimento de uma ordem de prisão contra o ex-presidente.

"Pela primeira vez na história, se não houver fraude, o voto nulo será o mais votado", afirmou ele. Vestido com camisa branca e sandálias, o ex-presidente de 65 anos votou enquanto dezenas de camponeses davam as mãos para formar um cordão de segurança ao seu redor. Não foi observada presença policial nas proximidades.  

Primeiro presidente indígena da Bolívia, Evo tentou um quarto mandato, mas foi inabilitado pelo Tribunal Constitucional, que proibiu mais de uma reeleição. Além disso, ele enfrenta uma ordem de prisão por suposto envolvimento com tráfico de uma menor de idade durante seu governo -acusação que ele nega.

"Desta vez vamos votar, mas não vamos eleger", afirmou Evo, que se desvinculou do partido governista MAS (Movimento ao Socialismo) -legenda com a qual chegou ao poder- devido ao rompimento com seu ex-ministro e hoje presidente, Luis Arce.  

Sem candidato para apoiar, Evo fez campanha pelo voto nulo, apesar de isso não impactar o resultado oficial. Mais de 7,9 milhões de bolivianos estavam aptos a escolher entre oito candidatos presidenciais e a renovar o Congresso.

Enquanto isso, a liderança da corrida presidencial é partilhada, com ampla vantagem, pelo milionário empresário Samuel Doria Medina e pelo ex-mandatário Jorge "Tuto" Quiroga. Praticamente empatados nas pesquisas com cerca de 20% das intenções de voto para cada, os dois disputariam um segundo turno em 19 de outubro, num duelo inédito entre duas candidaturas de direita. O governista Eduardo del Castillo e o esquerdista e presidente do Senado, Andrónico Rodríguez, aparecem atrás nas pesquisas.  

Fonte: Jornal do Comércio

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