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Política Terça-feira, 21 de Outubro de 2025, 07:08 - A | A

Terça-feira, 21 de Outubro de 2025, 07h:08 - A | A

Itamaraty vê como provável o encontro entre Lula e Trump no próximo domingo, após abertura de cúpula

Bilateral entre brasileiro e americano pode ocorrer depois de evento com países do Sudeste Asiático

Da Redação

O diretor do Departamento de Índia, Sul e Sudeste da Ásia do Itamaraty, Everton Lucero, afirmou nesta segunda-feira (20/10) que, se confirmado, o esperado encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, à margem da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia, deverá ocorrer no próximo domingo (no horário de Brasília), dia da abertura do evento. Após a solenidade, Lula terá reuniões bilaterais, entre elas com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e com outros líderes da região.

“A grade da programação do presidente Lula não está totalmente tomada”, afirmou o diplomata, ressaltando não ter informações sobre uma possível reunião entre os dois presidentes. “É bastante possível (o encontro) — acrescentou”.

O encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos está sendo preparado pelas chancelarias dos dois países. Há cerca de duas semanas, eles conversaram por telefone durante meia hora. O diálogo foi seguido por uma reunião em Washington, na última quinta-feira, entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

Nos dois casos, o foco foi a economia. Não se tratou do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Uma reunião entre Lula e Trump ocorreria em um momento estratégico para as relações bilaterais, abaladas pela imposição de tarifas elevadas sobre produtos brasileiros e pela aplicação de sanções contra cidadãos nacionais, incluindo o ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo a Casa Branca, essas medidas estão relacionadas ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no STF.

Autoridades que acompanham o tema em Brasília avaliam que a reunião poderá marcar o início de uma mudança na relação bilateral, abrindo caminho para negociações comerciais e um diálogo político mais estável. A expectativa é de que haja disposição de ambos os lados para superar a pior crise em mais de 200 anos de relações entre Brasil e Estados Unidos.

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