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Política Domingo, 26 de Outubro de 2025, 09:47 - A | A

Domingo, 26 de Outubro de 2025, 09h:47 - A | A

Prévia da inflação desacelera em outubro informou o IBGE

O Indicador de prévia da inflação (IPCA-15) fica em 0,18%, com queda nos preços dos alimentos

Da Redação

O indicador de prévia da inflação (IPCA-15) desacelerou em outubro deste ano, ao ficar em 0,18% no mês, abaixo do índice de 0,48% registrada em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE na sexta-feira (24/10). 

Em outubro, o grupo Alimentação e Bebidas (-0,02%) registrou a quinta deflação consecutiva. Em setembro, a queda foi de -0,35%.  Também houve arrefecimento nos preços da energia elétrica residencial, que caiu de 12,17% para -1,09%, com a troca de patamar da bandeira tarifária vermelha de 2 para 1 pela Aneel, a partir de outubro. A conta de energia – que vem se demonstrando o principal fator inflacionário em 2025 – acumula no ano alta de 12,63%. Houve recuos nos preços da Alimentação e bebidas (-0,02% e 0,0 p.p.), artigos de residência (0,64% e 0,02 p.p.) e Comunicação (0,08% e 0,0 p.p). 

Por outro lado, outubro foi marcado pelo retorno dos aumentos dos preços dos combustíveis (1,16%), passagens aéreas (4,39%), plano de saúde (0,50%) e do aluguel residencial (0,95%). Seis dos nove componentes do IPCA-15 apresentaram alta nos preços, com destaque para Transportes (alta de 0,41% e impacto de 0,08 p.p no índice geral), seguido por Despesas Pessoais (0,42% e 0,04 p.p.). 

Na sua maioria, esses produtos e serviços, como no caso da energia residencial, têm seus preços definidos por regulação, decisões de política, além de fatores de custo e investimentos, nos quais a política monetária do Banco Central (BC) tem pouco ou nenhum efeito direto. 

Apesar dos sinais de queda nos preços, o Banco Central (BC) não tem intenção de reduzir a taxa básica de juros (Selic), que permanece em 15% ao ano, às custas da desaceleração econômica, da queda dos indicadores produtivos, do desemprego, e do aumento da inadimplência das empresas e consumidores.  

Em 23 de outubro (última quinta-feira) o presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou, no Fórum Econômico Indonésia-Brasil, em Jacarta, que a “inflação e expectativas seguem fora do que é a meta, o que demanda o Banco Central permanecer com uma taxa de juros num patamar elevado e restritivo por um período prolongado”, justificou.  

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