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Política Terça-feira, 25 de Novembro de 2025, 14:03 - A | A

Terça-feira, 25 de Novembro de 2025, 14h:03 - A | A

Proximidade da eleição presidencial joga por terra acordo do governo com o Congresso Nacional

DA REDAÇÃO

A proximidade da eleição presidencial no ano que vem impossibilita que Executivo e Congresso continuem entendimentos a que se dedicaram para manter um governo de união nacional.

Nunca se gostaram, têm ideologias distintas e, ao contrário da vitória apertada do candidato petista sobre o bolsonarismo, no Congresso a vantagem deste, aliado ao Centrão, dá larga margem vitoriosa à oposição.

O rompimento dos líderes governistas com os presidentes da Câmara e do Senado reflete a impossibilidade da frágil unidade política continuar. Daqui para a frente os embates serão permanentes.

A escolha do deputado Guilherme Derrite para relator do Projeto de Lei Antifacção na Câmara explicitou a distância que separa o governo da maioria dos parlamentares, e não poderia ter sido lida de outra maneira pelo governo.

Causou o rompimento do presidente Hugo Motta com o líder petista Lindbergh Farias, mas foi mais profundo que isso. O próprio presidente Lula sentiu-se traído por Motta, pois acreditava piamente conseguir lidar com os políticos do Centrão. Esqueceu, Lula, que há em jogo o controle do poder central — o que sempre interessa ao Centrão.

Hoje, Centrão e direita têm maioria na Câmara e controlam as emendas parlamentares, que cresceram de valor gradativamente e hoje representam mais que qualquer ministério.

O fisiologismo do Centrão continua a toda prova, mas exacerbou-se a tendência direitista do grupo. Se antes não se incomodava de termos um governo de esquerda, desde que seus anseios fossem atendidos, hoje querem disputar o poder central.

Se o bolsonarismo deixar que a centro-direita controle a campanha presidencial e monte uma chapa competitiva, haverá disputa acirrada na próxima eleição presidencial.

Isso implicaria dar a Vice-Presidência a um dos líderes do grupo. Caso o bolsonarismo insista em manter o controle, haverá dispersão de candidaturas, que, num primeiro momento, poderá beneficiar Lula.

Porém, é quase automática a união do centro, da direita e da extrema direita em torno do candidato que chegar ao segundo turno. Com informações de Merval Pereira colunista de O Globo

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