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Política Sábado, 06 de Setembro de 2025, 08:19 - A | A

Sábado, 06 de Setembro de 2025, 08h:19 - A | A

União Brasil e PP falam em desembarque, mas mantêm ministérios, estatais e cargos nos estados

Partidos anunciaram que políticos com mandato deveriam sair do governo Lula (PT) até o dia 30

Da Redação

Na terça (2/9), a cúpula da federação anunciou que políticos com mandato que ocupam cargos na Esplanada sair do governo até o dia 30 de setembro, sob pena de serem expulsos.

Na manhã de terça, integrantes dos dois partidos diziam que a decisão afetaria todos os filiados. À tarde, no entanto, o anúncio lido pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, falava apenas nos "detentores de mandatos", abrindo brechas para a manutenção de indicações políticas.

O desembarque mirou a saída dos ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte), deputados federais licenciados do União Brasil e do PP, respectivamente. O União Brasil tem outros dois indicados na Esplanada petista: Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações).

Os dois últimos chegaram ao comando das pastas pelas mãos do presidente do Senado, David Alcolumbre (União Brasil-AP), considerado um dos principais aliados do Planalto no Congresso, e não deverão deixar os cargos. A cúpula da sigla alega que são da cota pessoal do senador, mas outros parlamentares mantêm aliados em secretarias e cargos estaduais.

O PP, além da pasta do Esporte, tem o comando da Caixa Econômica Federal, com Carlos Vieira. Ele foi indicado pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e também deverá permanecer no cargo, assim como alguns vice-presidentes apoiados pelo centrão.

Os dois partidos da federação têm ainda indicações em órgãos ligados aos ministérios, além de nomes em cargos federais nos estados, como superintendências, e não pretendem abrir mão desses postos.

Um dos que deverá permanecer é o presidente da Codevasf, Lucas Felipe de Oliveira, apadrinhado por Alcolumbre. A empresa é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional e ficou conhecida como "estatal do centrão" durante o governo Bolsonaro (PL), por ser utilizada para irrigar as bases eleitorais dos deputados e senadores com obras e máquinas por meio de emendas parlamentares.

Deputados e senadores desses partidos também emplacaram aliados em cargos e superintendências estaduais de órgãos como a Caixa, a Codevasf, o Correios e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), além de postos de confiança em autarquias como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

“QUEM PERMANECER DEVE TER COMPROMISSO COM O PRESIDENTE LULA”, DEFENDE GLEISI HOFFMANN

 

Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais

Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais

Em sua rede social, no X, antigo Twitter, Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, manifetou: “Respeitamos a decisão da direção da Federação da UP. Ninguém é obrigado a ficar no governo. Também não estamos pedindo para ninguém sair. Mas quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende, como justiça tributária, a democracia e o estado de direito, nossa soberania. Precisam trabalhar conosco para aprovação das pautas do governo no Congresso Nacional. Isso vale para quem tem mandato e para quem não tem mandato, inclusive para aquelesque indicam pessoas para posições no governo, seja na administração direta, indireta ou regionais”.

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