Uma mulher de 37 anos esmagou e injetou partes de uma aranha viúva-negra com água destilada em si mesma por meio de uma injeção nas veias. O aracnídeo, que tem aproximadamente 1 cm de comprimento, é altamente venenoso.
De acordo com o Instituto Vital Brazil, que produz soros humanos para picadas de animais peçonhentos, em casos graves, o veneno pode levar a complicações sérias, como paralisia muscular, dificuldades respiratórias e hipertensão. O veneno da viúva-negra é 15 vezes mais potente do que o da cascavel.
O objetivo da mulher era ficar "chapada" com os efeitos do veneno, contudo, foi parar no pronto-socorro, onde foi atendida. Ela sofreu de cólicas intensas no abdômen, coxas e costas, acompanhadas de dores de cabeça e ansiedade. Além disso, a frequência cardíaca chegou a 188 batimentos por minuto e pressão arterial chegou a 188/108 mm Hg (uma pressão arterial saudável é de cerca de 120/80 mm Hg).
Segundo os médicos que relataram o caso na revista científica Annals of Emergency Medicine, na década de 1990, uma proteína na anatomia da aranha pode ter desencadeado uma reação alérgica. O que, como consequência, pode ter desencadeado sua asma preexistente, levando a uma dificuldade respiratória considerável.
Um mês depois, seus sinais vitais estavam bons e, logo em seguida, ela se recuperou de todos os sintomas.