Deputados bolsonaristas estenderam uma faixa de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o protesto contra a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de proibir reuniões das comissões de Segurança Pública e de Defesa Nacional durante o recesso parlamentar.
As duas comissões, presididas por parlamentares do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, haviam convocado para esta terça-feira (22/7), reuniões deliberativas com moções de apoio político ao ex-presidente, que cumpre medidas restritivas de liberdade.
'Decisão ilegal e antirregimental', diz líder do PL sobre proibição de reuniões na Câmara.
A bandeira com o nome de Trump foi levantada, durante pronunciamento à imprensa, pelos deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Delegado Caveira (PL-PA). Alguns presentes, no entanto, condenaram o ato. "Tira essa bandeira daqui", criticou um deputado.
Buscando trazer o foco para decisão de Motta, no salão da Comissão de Segurança, os parlamentares reclamaram da decisão do presidente da Casa, publicada no Diário Oficial, e falaram em "censura".
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que a decisão seria ilegal e antirregimental. "Estamos aqui cancelando uma reunião com quórum, convocado pelo presidente da comissão [de Segurança], por uma decisão ilegal e antirregimental do presidente Hugo Motta, que nem está no Brasil", disse.
