O papa Leão XIV afirmou, nesta sexta-feira (16/5), que a família é fundamentada na “união estável entre um homem e uma mulher” e que os (bebês) não nascidos e idosos possuem dignidade como criaturas de Deus.
As falas são um aceno à ala conservadora na defesa do casamento heterossexual e no reforço do posicionamento da Igreja Católica contra o aborto.
Durante o seu pontificado, o papa Francisco reafirmou o ensinamento central católico opondo-se ao aborto e à eutanásia, dizendo que eles eram evidências da “cultura do descarte” de hoje.
Mas ele também fez questão de alcançar os católicos LGBTQIA+, insistindo que são bem-vindos na igreja. Ele não mudou a doutrina da igreja que define o casamento como uma união entre homem e mulher e os atos homossexuais como “intrinsecamente desordenados”.
‘Não queria pessoas excluídas apenas por seus estilos de vida’, reconheceu Prevost antes de tornar-se o Papa Leão XIV.
Antes de se tornar papa, Prevost, então chefe da ordem agostiniana em 2012, criticou o “estilo de vida homossexual” e o papel da mídia de massa na promoção da aceitação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo que conflitavam com a doutrina católica.
Uma década depois, durante o pontificado de Francisco, ele reconheceu o chamado de Bergoglio para uma igreja mais inclusiva, e disse que não queria que as pessoas fossem excluídas apenas com base no estilo de vida delas.