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Política Quarta-feira, 10 de Setembro de 2025, 07:57 - A | A

Quarta-feira, 10 de Setembro de 2025, 07h:57 - A | A

STF pode formar maioria hoje para condenação de Bolsonaro e demais réus do núcleo principal da trama golpista

Expectativa é que o julgamento chegue à reta final com maioria formada pela condenação de Bolsonaro e outros réus

Da Redação

O julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado avança nesta quarta-feira (10/9), com a expectativa de que o Supremo Tribunal Federal (STF) possa formar uma maioria pela condenação. 

O processo tem novo marco com o voto do ministro Luiz Fux do STF que, apesar das divergências com o ministro relator, Alexandre de Moraes, pode condenar Jair Bolsonaro e outros acusados de participar da trama golpista. 

A postura de Fux é vista com atenção, especialmente por ser considerado o integrante menos alinhado com o ministro Alexandre de Moraes, que preside o julgamento, ressalta reportagem do jornal O Estado de São Paulo. Alguns especialistas acreditam que Fux deve acompanhar a condenação, mas com possíveis discordâncias em pontos específicos do processo.

O PAPEL DE FUX NO JULGAMENTO 

O ministro Fux tem se tornado uma figura central para a defesa de Bolsonaro, já que foi ele quem sugeriu penas mais brandas para outros réus ligados ao caso. Em uma sessão recente, Fux expressou seu desconforto com a condução de Moraes sobre alguns pontos processuais. "O foco se volta a Luiz Fux. Ele já sinalizou incômodo com alguns pontos processuais — como a competência da Primeira Turma e a forma como certas delações foram tratadas", afirmou o criminalista Welington Arruda, em entrevista ao Estadão.

Arruda também destacou que, apesar das divergências pontuais, a tendência é que a maioria dos ministros siga a linha de condenação de Bolsonaro. De acordo com Renato Vieira, outro advogado ouvido pelo Estadão, Fux pode gerar um debate mais amplo sobre a compatibilidade de certos tipos de crime, como o golpe de Estado e a tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. "É muito difícil que, ultrapassadas questões preliminares, a matéria de fundo possa ser objeto de muitas controvérsias, tamanho o nível de elucidação do voto do ministro relator", disse Vieira.

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