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Política Quinta-feira, 30 de Outubro de 2025, 10:34 - A | A

Quinta-feira, 30 de Outubro de 2025, 10h:34 - A | A

Mulher leva bebê reborn para unidade de saúde em Várzea Grande com "sintomas de gripe"

A equipe médica informou à mulher que não poderia dar seguimento ao atendimento, por se tratar de um boneco "sem registro civil ou cartão do SUS"

Da Redação

Uma mulher esteve em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, para pedir atendimento a um bebê reborn, bonecos que se parecem com bebês de verdade.

Segundo informações apuradas pelo portal g1, a mulher acompanhava outra paciente na UPA quando pediu ajuda a uma enfermeira, alegando que o bebê apresentava sintomas de gripe.

Ao insistir pelo atendimento, a equipe médica foi verificar o estado da suposta criança. Ao constatar que se tratava de um bebê reborn, os profissionais informaram à mulher que não poderiam realizar o atendimento, por se tratar de um boneco "sem registro civil ou cartão do SUS".

Após a negativa, ela teria saído do local "visivelmente contrariada". 

BEBÊ REBORN: ONDE TERMINA O HOBBY E COMEÇA O PROBLEMA

"Alguns colecionadores cuidam do brinquedo por um hobby. No entanto, em casos mais graves, geralmente associados a sofrimento psíquico intenso ou transtornos como delírios e dissociações, pode haver confusão entre fantasia e realidade, o que exige acompanhamento psicológico e psiquiátrico", detalha a especialista do Centro Universitário Anhanguera, Ana Cristina Rodrigues de Vasconcellos. Segundo ela, ter ou colecionar bebês reborn não é, por si só, um sinal de problema psicológico. "O mais importante, é observar como esse hábito afeta a vida da pessoa", ressalta.

Se é apenas uma coleção e não interfere negativamente nas demais áreas da vida, Ana Cristina avalia que pode ser até benéfico. Por outro lado, se começa a causar sofrimento, isolamento ou prejuízos na vida social, pode ser um sinal de que é hora de buscar ajuda psicológica. "A chave está no equilíbrio: se promove bem-estar sem se afastar da realidade, é saudável", completa. 

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