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Política Domingo, 21 de Setembro de 2025, 05:23 - A | A

Domingo, 21 de Setembro de 2025, 05h:23 - A | A

Oito em cada dez pessoas criticaram PEC da impunidade nas redes sociais

'Congresso inimigo do povo' esteve entre as hashtags mais usadas entre os dias 16 e 19 de setembro

Da Redação

A aprovação da "PEC da Blindagem" em dois turnos pela Câmara dos Deputados nesta semana resultou em uma avalanche de críticas nas redes sociais. É o que aponta o levantamento do instituto de pesquisa Quaest mostrando que oito a cada dez postagens realizadas entre os dias 16 e 19 de setembro tiveram viés negativo, como críticas ao presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), e aos demais parlamentares. Foram 83% de menções negativas, ante 17% positivas.

Na medição da Quaest, a maioria das publicações miraram em Motta e nos parlamentares que votaram a favor da medida, com uma campanha digital impulsionada por opositores e influenciadores de esquerda. Entre os deputados, a publicação de Erika Hilton (PSOL-SP) está entre os destaques.

A hashtag "#CONGRESSOINIMIGODOPOVO se destacou nas mídias, assim como vídeos gerados por inteligência artificial, denotando uma tendência para as eleições 2026. Os principais alvos foram o presidente da Câmara e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Foram coletadas 2,3 milhões de menções à PEC, média de 24 mil posts por hora com alcance estimado de 44 milhões de contas no mesmo período.

As menções positivas ficaram restritas a publicações de parlamentares e militantes bolsonaristas, que atribuem a necessidade de aprovação da matéria a uma suposta "perseguição política" de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes.

Do lado das menções negativas, 46% foram direcionadas especificamente ao Congresso, 40% à manifestação convocada em várias cidades do país contra a PEC da Blindagem neste domingo e 15% especulam sobre a existência de um acordo da direita bolsonarista com o "Centrão" para aprovar o requerimento de urgência do PL da Anistia.

A Quaest aponta que a metodologia de escuta de redes sociais é feita por meio de monitoramento de palavras-chave nas plataformas Instagram, Facebook, X (antigo Twitter), Reddit e YouTube geradas por usuários e sites de notícias. A isso se soma uma observação em grupos de mensageria do WhatsApp, Telegram e Discord.

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