A farsa bolsonarista sofreu forte abalo ao final da audiência pública, da última segunda-feira (8/9), com o ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, na CPMI do INSS, quando o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), apresentou documento do ex-ministro Paulo Guedes, de 2019, que explica a deputado bolsonarista como funcionavam as entidades fantasmas.
Guedes escreveu no ofício, que o governo Bolsonaro não iria rever os convênios feitos com o INSS. E que o governo passado sabia dos descontos, mas que cabia aos aposentados e pensionistas a obrigação de provar que estavam sendo lesados.
O depoimento do ex-ministro Lupi deixou claro que o governo do presidente Lula (PT) deu total independência aos órgãos de controle para investigar as fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS.
Lupi provou que as fraudes foram cometidas a partir de convênios firmados quase integralmente no governo Bolsonaro. O esquema foi descoberto por investigação promovida pela PF (Polícia Federal) e pela CGU (Controladoria Geral da União) no governo Lula.
ATUAL GOVERNO NÃO PREVARICOU, INVESTIGOU
“O roubo estava acontecendo e eles justificaram o roubo. O esquema poderia ter sido desbaratado por uma simples auditoria em 2019. O que diferencia os governos no combate à corrupção é a providência tomada”, disse Randolfe.
“Nosso governo soube, a CGU investigou e a Polícia Federal atuou, e não teve ônus da prova para quem foi lesado: todos foram ressarcidos e a operação é para recuperar o dinheiro”, acrescentou.