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Política Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 22:46 - A | A

Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 22h:46 - A | A

Senadores brasileiros nos EUA dizem que Trump exige uma humilhação de Lula para negociar

Comitiva de senadores ouviu nos EUA que só a mesma submissão assumida por Zelensky permitiria a Trump se apresentar como “vencedor” aos eleitores americanos

Da Redação

No primeiro dia da visita na tentativa de dialogar para abrir negociação em relação ao tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros importados para os EUA, a delegação de senadores brasileiros constatou que o presidente norte-americano, Donald Trump, estaria determinado a submeter o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma situação de humilhação para sentir-se vitorioso em qualquer tratativa bilateral. A avaliação foi registrada pela jornalista Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico.

Segundo os relatos obtidos pela comitiva, Trump repetiria com Lula a mesma estratégia adotada contra o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, exigindo concessões unilaterais e simbólicas como forma de afirmação de poder. A conclusão veio após reuniões com representantes da Câmara de Comércio Brasil-EUA, escritórios de advocacia com acesso à Casa Branca e integrantes do setor empresarial. Trump precisará sair com a sensação de vitória para entrar em acordo com o Brasil, ouviram os senadores.

“BRASIL NÃO É DE BRIGAR, MAS TAMBÉM NÃO É DE FUGIR”, DIZ LULA

 

REPRODUÇÃO

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que deve entrar em vigor em 1º de agosto, foi classificada por Lula como um gesto de confronto. “O Brasil não é de brigar, mas também não é de fugir”, afirmou Lula.

Lula mencionou a exigência de Trump de que o Brasil encerre o processo contra Jair Bolsonaro. O petista destacou que o processo contra Bolsonaro está sob responsabilidade do Judiciário, que é um poder independente, e citou depoimentos de militares presos que, segundo ele, confirmaram planos de golpe de Estado e até mesmo de assassinato de autoridades.

 “Quem vai julgar e pode condenar Bolsonaro é a Suprema Corte brasileira”, enfatizou.

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