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Política Sábado, 11 de Outubro de 2025, 09:13 - A | A

Sábado, 11 de Outubro de 2025, 09h:13 - A | A

Zambelli inicia greve de fome pedindo que justiça italiana negue extradição

A greve de fome ocorre após a Justiça italiana rejeitar o recurso apresentado pela defesa e manter a prisão enquanto tramita o processo de extradição.

Da Redação

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) encontra-se em greve de fome desde a última quinta-feira (9/10), após decisão da Justiça da Itália que manteve a prisão dela enquanto corre seu processo de extradição para o Brasil. O anúncio foi feito por meio de uma carta endereçada ao ministro da Justiça do país, Carlo Nordio, e divulgada por seu advogado Fabio Pagnozzi.

Zambelli segue no complexo penitenciário de Rebibbia, em Roma. A parlamentar afirmou que só voltará a se alimentar caso o governo italiano negue sua extradição ao Brasil.

“Por ter a absoluta certeza de que o senhor não tomou a melhor decisão, começo hoje uma greve de fome que só o senhor pode acabar, negando minha extradição, o que me colocará em liberdade, que é o correto”, escreveu Zambelli na carta. Ela acrescentou esperar que Nordio “não lave as mãos” diante do caso.

A greve de fome ocorre um dia após a Justiça italiana rejeitar o recurso apresentado pela defesa de Carla Zambelli e manter a prisão enquanto tramita o processo de extradição. Os advogados tentavam converter o regime fechado em uma medida menos restritiva, mas o pedido foi negado.

Zambelli está presa na Itália desde que fugiu do Brasil após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu a extradição feita pelo governo brasileiro à Itália.

A decisão da Justiça italiana de manter a prisão de Carla Zambelli alega que o risco de uma eventual fuga da deputada está no “grau máximo”, caso seja solta. O tribunal também refutou os argumentos da defesa de que ela corre risco de saúde caso permaneça na penitenciária.

Segundo os juízes, a unidade prisional garante a aplicação de “terapias farmacológicas, o monitoramento básico e especializado constante da saúde e a administração correta e consistente das terapias estabelecidas”. O laudo médico foi apresentado em uma audiência no final de agosto.

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