O humorista Léo Lins publicou um vídeo com piadas provocativas sobre Cuiabá e Rondonópolis (212 km de Cuiabá), além de ironizar o atual prefeito Abilio Brunini (PL) e o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD). A publicação foi feita em preparação para seus shows marcados para os dias 3 e 4 de outubro, em Rondonópolis e Cuiabá, respectivamente.
No vídeo, Léo ironiza o calor da capital mato-grossense, diz que "nem o aeroporto fica em Cuiabá" e faz piadas com o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD), aludindo ao episódio em que o político aparece guardando dinheiro no paletó. O atual prefeito também foi citado em tom de deboche, em uma piada sobre a pichação de buracos com o pronome neutro "todes".
“Cuiabá é tão quente que defunto é enterrado de regata”, diz o humorista em um dos trechos. Em outro momento, comenta: “Se basta escrever todes em um lugar vazio que ele fica cheio, vou escrever todes em todas as cadeiras do Liceu Cuiabano pra lotar o meu show”.
Sobre Rondonópolis, que recebe o comediante no dia anterior, Léo Lins reforça o estereótipo das altas temperaturas da cidade, chama os moradores de “dublês de rico” e ironiza a ausência de grandes franquias, como McDonald's, sugerindo que o calor da cidade “já aquece as chapas”. Ainda cita o tradicional evento da Exposul, criticando o preço elevado das bebidas.
O vídeo foi encerrado com uma convocação ao público:
“As piadas quentes continuam no meu novo show 'Enterrado Vivo', dia 3 de outubro, em Rondonópolis, e dia 4, em Cuiabá. Espero todos vocês lá”.
Além de Mato Grosso, Léo Lins deve se apresentar em Campo Grande (MS), no dia 5 de outubro, que também está na rota. Em outra publicação, pediu sugestões ao público local para incluir em seu próximo vídeo.
“Povo de Campo Grande, me falem sobre a cidade que vou fazer um vídeo especialmente para vocês”, escreveu o humorista.
Léo Lins condenado pela Justiça Federal
Apesar da agenda de shows, Léo Lins foi condenado pela Justiça Federal de São Paulo a oito anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por discurso de ódio contra minorias e grupos vulneráveis durante uma apresentação publicada em seu canal no YouTube. A sentença foi emitida pela juíza Barbara de Lima Iseppi, da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo.